Defensoria Pública do DF comemora o Dia Internacional da Mulher Negra

O dia 25 de Julho é marcado pelo Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha Hoje (25) é comemorado o Dia Internacional da Mulher Negra Latino-americana e Caribenha. A Defensoria Pública do DF trabalha para que as mulheres tenham seus direitos respeitados e, qualquer pessoa que sofra algum tipo de violência racial, receba orientação jurídica para adotar as medidas cabíveis e ter acesso ao apoio psicossocial. De acordo com dados de 2014 da Codeplan, no DF, 56% da população se declara negra e a maior parte dela está em regiões administrativas de poder aquisitivo mais baixo. Para a defensora pública e coordenadora do Núcleo de Defesa da Mulher, Dulcielly Nóbrega, “a cultura e a mídia contribuem para a discriminação contra as mulheres negras, que são vítimas de racismo e do machismo, sofrendo muitas violências que, por vezes, são invisibilizadas”. No Brasil, a população negra também é maioria. Cerca de 53% dos brasileiros se declaram negros ou pardos, segundo o IBGE, e com base no Mapa da Violência de 2015, os homicídios de mulheres negras aumentaram 54% em 10 anos no Brasil. Com atendimento jurídico gratuito, a Defensoria Pública visa minimizar os danos causados por este mal real, o racismo. “A Defensoria Pública, por meio do Núcleo de Defesa da Mulher, atua articulando a rede, com foco na promoção dos direitos humanos e na defesa dos direitos das mulheres, sem esquecer as especificidades de cada grupo a fim de superarmos as desigualdades”, finaliza Dulcielly. Origem do dia Em Julho de 1992 aconteceu o 1º Encontro de Mulheres Negras da América Latina e do Caribe. Em decorrência desse evento, o dia 25 de Julho ficou marcado para reflexões em relação ao papel da mulher negra na sociedade, para superar questões raciais antigas e vencer o preconceito ainda existente. No mês de Junho de 2014, o Brasil instituiu oficialmente o dia 25 de Julho como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Tereza de Benguela foi uma líder quilombola que viveu no Brasil no século XVIII. Após a morte de seu marido, se tornou a rainha do quilombo e resistiu à escravidão por duas décadas. Papel da Defensoria Pública do DF A Defensoria trabalha diariamente para garantir e defender o direito ao livre exercício da cidadania para todos os cidadãos e conta com o Departamento de Atendimento Psicossocial (DAP) para prestar apoio psicossocial em caso de preconceito racial, articulando com a rede de proteção à mulher. Serviços O Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Mulher fica localizado no Fórum José Júlio Leal Fagundes – Setor de Múltiplas Atividades Sul, Trecho 3, Lotes 4/6, Bloco 4. O telefone para contato é o (61) 3103-1932 ou 3103-1926.
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